Catarina, vamos tomar um chá?
A minha convidada de hoje chama-se Catarina e é a blogger que assina {in}sensatez, conhecem o blog?
Confesso que fiquei muito feliz por este convite. Adoro um bom chá e se ele for acompanhado por uma boa conversa, então, nem se fala. A conversa vai ter que fluir de forma rápida porque, a seguir, vou dar um pulinho até ao ginásio.
Nunca pensei acelerar uma conversa regada a chá para ir ao ginásio! Como as coisas mudam!
Sabes uma coisa? Eu detesto ginásio. A sério! Com todas as letrinhas que por ali andam: detesto.
Mas isso não quer dizer que não goste de um bom desporto. Antes pelo contrário! Sempre fui menina de desportos: fiz judo durante anos e anos – muitos anos, mesmo - e, talvez por isso mesmo, a minha tendência para a competição seja grande.
Com o ginásio, a verdade é que apenas entro em competição com a minha vontade de não querer ir. E, às vezes, perco. E eu odeio perder.
Em Setembro de 2016, abracei-o, ao ginásio (juntamente com alimentação saudável), como um estilo de vida.
Até então, eu estava convencida que tinha uma vida saudável: comia de forma equilibrada (afinal, sempre comi sopa!), o padel (que fazia ocasionalmente) até era agressivo (e, por isso, suficiente) e a água (que não bebia) era satisfatória. Mas não!
Então, para fugir às modas da “vida saudável”, das “sementes da moda”, das “fit girls” que nos inundam (perseguem?) o feed das redes sociais, e porque queria algo mais concreto (e credível), meti-me num curso durante 4 meses, onde me explicaram como deveria ser a nossa alimentação (e a nossa vida) se queríamos ter um estilo de vida saudável, sustentando as análises – sempre - em evidências de carácter científico.
Depois deste curso, a minha vida, sem em perceber muito bem como, foi mudando.
A alimentação passou, então, a ser vista como uma oportunidade para me dar saúde, o ginásio começou a ser uma constante e a água, aquela que eu achava que ingeria em quantidade suficiente, triplicou.
Mas também descompliquei. Tirei o peso das refeições menos boas (que agora raramente faço) das costas, deixei a culpabilização do ginásio lá atrás: no fundo, encaro tudo como um pacote de estilo de vida saudável.
Nunca fui propriamente gorducha: sempre comi bastante (sempre fui “mais de salgados do que de doces”) mas também sempre me mexi qualquer coisinha.
Mesmo assim, senti, imediatamente, após esta alteração de mentalidade, todo o meu corpo (e mente) a mudar.
É impressionante: saúde gera (mesmo) saúde. Se tiver que escolher uma, esta foi, sem dúvida, a grande aprendizagem de 2016.
Gostei muito mas agora tenho que arrancar: a passadeira espera-me!
Obrigada pelo chá, estava delicioso. Camomila, não é?
Confesso-vos que fiquei muito curiosa com este curso que a Catarina fez, fui a única?